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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Área ferroviária em Campinas será renegociada depois da eleição


A decisão de transferência do complexo ferroviário central para a Prefeitura de Campinas vai ficar para o próximo presidente da República. As negociações para a posse da área estão paralisadas há pelo menos quatro anos e, apesar de uma tentativa de retomada no ano passado, seguem paradas, emperrando o projeto de transformar o local no segundo Parque Portugal (Lagoa do Taquaral) de Campinas e induzir a revitalização do Centro.
 
O prefeito Jonas Donizette (PSB) disse que vai esperar o resultado da eleição presidencial para retomar a força-tarefa de convencer o governo da necessidade daqueles bens serem transferidos para a cidade.
 
A ocupação da estação e de alguns barracões está sendo possível por um termo de posse, com tempo indeterminado, daqueles imóveis. Jonas afirmou que a Administração precisa ter a posse em bases mais sólidas para poder fazer investimentos que serão, obrigatoriamente, direcionados para a cultura, lazer, esporte e espaços de convivência — por uma decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), de junho passado, o Complexo Ferroviário Central Fepasa passou a se chamar Parque Cultural Campinas.

Mais que uma mudança de nome, a alteração veta qualquer possibilidade de aquela área ser utilizada no futuro para empreendimentos habitacionais e comerciais. Na prática, significa enterrar de vez a mega-intervenção urbanística projetada pelo arquiteto Jaime Lerner no governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), único projeto existente na Prefeitura para aquela área e que só não saiu do papel por falta de investidores.


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