Equipamentos têm peças improvisadas para garantir uso; frequentadores reclamam do descaso
Frequentadores do espaço, que é proibido para menores de 18 anos, criticam a falta de investimento do poder público no local. A insatisfação é maior porque o Parque Portugal está recebendo uma série de benfeitorias, mas a academia segue esquecida.
Cordas e até pedaços de mangueira foram colocadas no lugar de cabos de aço em alguns aparelhos. As madeiras que servem de assento para alguns exercícios estão podres. Os ferros estão enferrujados e não há iluminação adequada.
A Secretaria de Serviços Públicos informou que a academia começará a ser reformada esta semana.
Segundo estimativas dos usuários frequentes do espaço, cerca de 200 pessoas fazem musculação diariamente.
Um grupo que frequenta o local todos os dias há mais de dez anos afirma que nada mudou. Integrantes já entraram em contato com a administração do parque, com o Departamento de Parques e Jardins (DPJ), fizeram vários pedidos ao 156 e enviaram e-mail até ao secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
Segundo os frequentadores, a resposta é sempre a mesma. A administração reafirma que existe um projeto de reforma, mas não diz a data e nem como vai ser feito.
Os equipamentos estão em péssimas condições de uso e destoam de outras áreas comuns da lagoa, como a conservada academia da terceira idade, o parquinho das crianças e a nova caravela que está em fase de conclusão.
Apesar do improviso, os usuários dizem que os aparelhos são úteis para vários exercícios de musculação, por isso pedem uma atenção maior do poder público.
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